A desenfreada torrente desemboca na esquina da tentação e não há outra saída possível além de seguir sua força descomunal – este é o único caminho visível.
A natureza diluviana impulsiona o embate. A contrarrazão afoga a razão e você se emenda com o impetuoso. É impelido a reagir com a mesma carga de violência, de ofensa, de rancor – esta é uma onda quase irremediável.
Mas aí… Algo te paralisa, bloqueia o seu avanço ao lamaçal do confronto, do orgulho, da retaliação… e te puxa pra trás – surge o Caminho invisível.
Você sente um solavanco te partindo ao meio. Dói. Ele evita que você progrida (agrida) e sua outra face começa a arder, porque você a cedeu para mais um tapa.
A salvo, seu corpo inteiro esbarra em Cristo – a represa inabalável que impede você de pecar.