A sirene toca. O desespero desperta.
Não há o que ignorar: é sangue ou asfixia. Também pode ser qualquer outra dor que te transforma numa úlcera impotente.
Grita, sussurra. Implora que alguém te salve. Que te cuidem. Que ao menos te façam o que lhes é obrigação.
Onde está o olhar que cura? As mãos leves que cicatrizam feridas? A voz que embala o sono entrecortado, numa noite de agonia e agulhas? Onde?
Vem a sirene. Abre-se a boca. Cala-se em abismos. Desperta para evitar o desespero.